Prof. Marco André Argenta / PPGECC / UFPR
O que é um comportamento não linear de uma estrutura?
O que é um comportamento linear?
A linearidade é uma aproximação:
Com proporcionalidade entre todas as grandezas!
Qual dos dois acontece na simulação linear? E na estrutura real?
E isso? Acontece na linear?
import numpy as np
import matplotlib.pyplot as plt
M = 10 #kNm
Iz = 0.000533 #m4
E = 200000000 #kN/m2
l = 2 #m
def func(x):
return -M*x**2/(2*E*Iz)
x = np.linspace(0, 2, 10)
y = func(x)
plt.plot(x, y, 'r', linewidth=2)
plt.xlim(xmin=0, xmax=2.2)
plt.show()
import numpy as np
import matplotlib.pyplot as plt
?????
Mais de uma não linearidade pode existir ao mesmo tempo!
Relações entre quantidades cinemáticas (ou seja, deslocamento, rotação e deformações) são não linear*
Relação deslocamento-deformação:
Problemas de contato, condições de apoio deslocáveis ou dependente de deslocamentos
Aplicação da força depende da deformada do corpo (efeitos de segunda ordem)
Cargas de pressão de fluídos, carga excêntrica no topo de pilares...
Equilíbrio entre forças internas e externas
$$ P(d) = F(d) $$Exemplo: Molas não lineares
Rigidez das molas:
$$ k_1 = 50 + 500u $$ $$ k_2 = 100 + 200u $$Equações governantes:
$$ \begin{cases} 300u_1^2 + 400u_1u_2 - 200u_2^2 + 150u_1 - 100 u_2 = 0 \\ 200u_1^2 - 400u_1u_2 + 200u_2^2 - 100u_1 + 100 u_2 = 100 \end{cases} $$Problemas lineares
A matriz de rigidez K é constante
$$ P(d_1 + d_2) = P(d_1) + P(d_2) $$ $$ P(\alpha d) = \alpha P(d) = \alpha F $$Problemas não lineares
Procedimento incremental de solução!
Observações:
Observações:
INÍCIO:Definir a tolerância ($tol = 10^{-3}$), $i = 0$, $max_{iter} = 20$ e estimar $d = d^0$.
Solução usando Newton-Raphson:
INÍCIO: Arbitrando inicialmente a tolerância ($tol = 10^{-3}$), $i = 0$, $max_{iter} = 20$, estimando $ d = d^0 = \begin{Bmatrix} 1 \\ 5 \end{Bmatrix} \ \rightarrow \ P(d^0) = \begin{Bmatrix} 6 \\ 26 \end{Bmatrix}$ e a matriz Jacobiana (ou rigidez tangente): $ K_T^i(d^i) \equiv \left( \dfrac{\partial P}{\partial d} \right)^i = \begin{bmatrix} \frac{\partial P_1}{\partial d_1} & \frac{\partial P_1}{\partial d_2} \\ \frac{\partial P_2}{\partial d_1} & \frac{\partial P_2}{\partial d_2} \end{bmatrix}^i = \begin{bmatrix} 1 & 1 \\ 2 d_1^i & 2 d_2^i \end{bmatrix}^i$1. Calculando a força residual: $ R^0 = F - P(d^0) = \begin{Bmatrix}
-3 \\
-17
\end{Bmatrix}$
Verificando a convergência da força residual:
$ conv_F = \dfrac{\sum_{j=1}^{n} \left( R_j^{i} \right)^2}{1 + \sum_{j=1}^{n} \left( F_j \right)^2} =
\dfrac{\left(R_1^{0}\right)^2 + \left(R_2^{0}\right)^2 }{1 +\left(F_1\right)^2 + \left(F_2\right)^2} =
\dfrac{\left[ (-3)^2 + (-17)^2 \right]}{1 +\left( 3^2 + 9^2 \right)} = 2,7586 $
$ \therefore conv_F = 3,2747 > tol = 10^{-3} $ continua...
2. Calculando a matriz Jacobiana (ou rigidez tangente): $ K_T^0 = \begin{bmatrix}
1 & 1 \\
2 & 10
\end{bmatrix}^0$
Verificando o determinante de $ K_T^0 $: $ det(K_T^0) = 8 \neq 0$ OK!
4. Atualizando a solução: $ d^1 = d^0 + \Delta d^0 = \begin{Bmatrix} -0,625 \\ 3,625 \end{Bmatrix}$
5. Atualizando $i$: $i = i + 1 \quad i = 0 + 1 = 1$
Verificando o número de passos: $ i < max_{iter} \quad \therefore i = 1 < 20$ OK!
1. Calculando a força residual: $ R^1 = F - P(d^1) = \begin{Bmatrix}
0 \\
-4,531
\end{Bmatrix}$
Verificando a convergência da força residual:
$ conv_F = \dfrac{\sum_{j=1}^{n} \left( R_j^{i} \right)^2}{1 + \sum_{j=1}^{n} \left( F_j \right)^2} =
\dfrac{\left[ 0^2 + (-4,531)^2 \right]}{1 +\left( 3^2 + 9^2 \right)} = 0,2256 $
$ \therefore conv_F = 0,2256 > tol = 10^{-3} $ continua...
2. Calculando a matriz Jacobiana (ou rigidez tangente): $ K_T^1 = \begin{bmatrix}
1 & 1 \\
-1,25 & 7,25
\end{bmatrix}^1$
Verificando o determinante de $ K_T^1 $: $ det(K_T^1) = 8,5 \neq 0$ OK!
4. Atualizando a solução: $ d^2 = d^1 + \Delta d^1 = \begin{Bmatrix} -0,092 \\ 3,092 \end{Bmatrix}$
5. Atualizando $i$: $i = i + 1 \quad i = 1 + 1 = 2$
Verificando o número de passos: $ i < max_{iter} \quad \therefore i = 2 < 20$ OK!
1. Calculando a força residual: $ R^2 = F - P(d^2) = \begin{Bmatrix}
0 \\
-0,568
\end{Bmatrix}$
Verificando a convergência da força residual:
$ conv_F = \dfrac{\sum_{j=1}^{n} \left( R_j^{i} \right)^2}{1 + \sum_{j=1}^{n} \left( F_j \right)^2} =
\dfrac{\left[ 0^2 + (-0,568)^2 \right]}{1 +\left( 3^2 + 9^2 \right)} = 0,003545 $
$ \therefore conv_F = 0,003545 > tol = 10^{-3} $ continua...
2. Calculando a matriz Jacobiana (ou rigidez tangente): $ K_T^2 = \begin{bmatrix}
1 & 1 \\
-0,184 & 6,184
\end{bmatrix}^1$
Verificando o determinante de $ K_T^2 $: $ det(K_T^2) = 6,368 \neq 0$ OK!
4. Atualizando a solução: $ d^3 = d^2 + \Delta d^2 = \begin{Bmatrix} -0,003 \\ 3,003 \end{Bmatrix}$
5. Atualizando $i$: $i = i + 1 \quad i = 2 + 1 = 3$
Verificando o número de passos: $ i < max_{iter} \quad \therefore i = 3 < 20$ OK!
1. Calculando a força residual: $ R^3 = F - P(d^3) = \begin{Bmatrix}
0 \\
-0,016
\end{Bmatrix}$
Verificando a convergência da força residual:
$ conv_F = \dfrac{\sum_{j=1}^{n} \left( R_j^{i} \right)^2}{1 + \sum_{j=1}^{n} \left( F_j \right)^2} =
\dfrac{\left[ 0^2 + (-0,016)^2 \right]}{1 +\left( 3^2 + 9^2 \right)} = 0,000002535 $
$ \therefore conv_F = 0,000002535 < tol = 10^{-3} $ CÁLCULO ENCERRADO!
2. Calculando a matriz Jacobiana (ou rigidez tangente): $ K_T^3 = \begin{bmatrix}
1 & 1 \\
-0,005 & 6,005
\end{bmatrix}^1$
Verificando o determinante de $ K_T^2 $: $ det(K_T^2) = 6,01 \neq 0$ OK!
4. Atualizando a solução: $ d^4 = d^3 + \Delta d^3 = \begin{Bmatrix} -0,003 \\ 3,000 \end{Bmatrix}$
5. Atualizando $i$: $i = i + 1 \quad i = 3 + 1 = 4$
Verificando o número de passos: $ i < max_{iter} \quad \therefore i = 4 < 20$ OK!
Dificuldades:
Dificuldades na convergência ocorrem quando:
1. Resolver as molas não lineares em série usando Newton-Raphson:
Rigidez das molas:
$$ k_1 = 50 + 500u $$ $$ k_2 = 100 + 200u $$Equações governantes:
$$ \begin{cases} 300u_1^2 + 400u_1u_2 - 200u_2^2 + 150u_1 - 100 u_2 = 0 \\ 200u_1^2 - 400u_1u_2 + 200u_2^2 - 100u_1 + 100 u_2 = 100 \end{cases} $$2. Resolver a seguinte equação não linear usando Newton-Raphson:
$$ P(u) = u + tan^{-1}(5u) $$*Use como tolerância $ 10^{-5} $ e como estimativa inicial $ u^0 = 0,5 $
Usa-se, então, a decomposição LU em $ K_T^i(d^i) $ repetidamente*.
É mais estável que o método de Newton-Raphson.
É possível formular um método híbrido**.
INÍCIO:Definir a tolerância ($tol = 10^{-3}$), $i = 0$, $max_{iter} = 20$ e estimar $d = d^0$.
Calcular a matriz Jacobiana, ou rigidez tangente $ K_T^i $:
Solução usando Newton-Raphson:
INÍCIO: Arbitrando inicialmente a tolerância ($tol = 10^{-3}$), $i = 0$, $max_{iter} = 20$, estimando $ d = d^0 = \begin{Bmatrix} 1 \\ 5 \end{Bmatrix} \ \rightarrow \ P(d^0) = \begin{Bmatrix} 6 \\ 26 \end{Bmatrix}$ e a matriz Jacobiana (ou rigidez tangente): $ K_T^i(d^i) \equiv \left( \dfrac{\partial P}{\partial d} \right)^i = \begin{bmatrix} \frac{\partial P_1}{\partial d_1} & \frac{\partial P_1}{\partial d_2} \\ \frac{\partial P_2}{\partial d_1} & \frac{\partial P_2}{\partial d_2} \end{bmatrix}^i = \begin{bmatrix} 1 & 1 \\ 2 d_1^i & 2 d_2^i \end{bmatrix}^i \ \therefore K_T^0 = \begin{bmatrix} 1 & 1 \\ 2 & 10 \end{bmatrix}$Verificando o determinante de $ K_T^0 $: $ det(K_T^0) = 8 \neq 0$ OK!
Calculando a inversa da matriz Jacobiana (ou rigidez tangente):
$ \left(K_T^0\right)^{-1} = \begin{bmatrix}
1,25 & -0,125 \\
-0,25 & 0,125
\end{bmatrix}$
1. Calculando a força residual: $ R^0 = F - P(d^0) = \begin{Bmatrix}
-3 \\
-17
\end{Bmatrix}$
Verificando a convergência da força residual:
$ conv_F = \dfrac{\sum_{j=1}^{n} \left( R_j^{i} \right)^2}{1 + \sum_{j=1}^{n} \left( F_j \right)^2} =
\dfrac{\left(R_1^{0}\right)^2 + \left(R_2^{0}\right)^2 }{1 +\left(F_1\right)^2 + \left(F_2\right)^2} =
\dfrac{\left[ (-3)^2 + (-17)^2 \right]}{1 +\left( 3^2 + 9^2 \right)} = 2,7586 $
$ \therefore conv_F = 3,2747 > tol = 10^{-3} $ continua...
3. Atualizando a solução: $ d^1 = d^0 + \Delta d^0 = \begin{Bmatrix} -0,625 \\ 3,625 \end{Bmatrix}$
4. Atualizando $i$: $i = i + 1 \quad i = 0 + 1 = 1$
Verificando o número de passos: $ i < max_{iter} \quad \therefore i = 1 < 20$ OK!
1. Resolver as mesmas molas não lineares em série usando Newton-Raphson Modificado*:
Rigidez das molas:
$$ k_1 = 50 + 500u $$ $$ k_2 = 100 + 200u $$Equações governantes:
$$ \begin{cases} 300u_1^2 + 400u_1u_2 - 200u_2^2 + 150u_1 - 100 u_2 = 0 \\ 200u_1^2 - 400u_1u_2 + 200u_2^2 - 100u_1 + 100 u_2 = 100 \end{cases} $$2. Resolver a mesma equação não linear usando Newton-Raphson Modificado:
$$ P(u) = u + tan^{-1}(5u) $$*Use como tolerância $ 10^{-5} $ e como estimativa inicial $ u^0 = 0,5 $
Utiliza uma aproximação usando a iteração anterior no lugar do jacobiano (rigidez tangente);
Na i-ésima iteração:
$$ K_s^i \Delta d^i = F - P(d^i) $$A matriz secante satisfaz:
$$ K_s^i \left( d^i - d^{i-1} \right) = P(d^i) - P(d^{i-1}) $$Ou seja, o incremento de deslocamento é:
$$ \Delta d^i = \dfrac{d^i - d^{i-1}}{P(d^i) - P(d^{i-1})}\left[ F - P(d^i) \right] $$Para grandes dimensões não se torna um processo unicamente definido!
Inicia-se da matriz $ K_T $, idêntica ao método de Newton-Raphson,
sendo atualizada iterativamente.
O problema realmente é como fazer sua atualização!
A atualização pode ser feita por dois métodos:
A atualização da rigidez é feita com:
$$ K_s^i = K_s^{i-1} + \dfrac{\Delta R - K_s^{i-1} \Delta d}{\lVert \Delta d \rVert^2} \Delta d^T $$Sendo:
$$ \Delta R = R(d^i) - R(d^{i-1}) \quad \text{e} \quad \Delta d = d^i - d^{i-1} $$Então, resolve-se:
$$ K_s^i \Delta d^i = F - P(d^i) $$E, atualiza-se a solução com:
$$ d^{i+1} = d^i + \Delta d^i $$INÍCIO:Definir a tolerância ($tol = 10^{-3}$), $i = 0$, $max_{iter} = 20$ e estimar $d = d^0$.
Calcular a matriz Jacobiana, ou rigidez tangente $ K_T^i $:
A atualização da inversa da rigidez $ \left(K_s^i\right)^{-1} \equiv H_s^i $ é feita com:
$$ H_s^i = \left[ I + w^i (v^i)^T \right] H_s^{i-1} \left[ I + w^i (v^i)^T \right] $$Sendo:
$$ v^i = R^{i-1} \left[ 1 - \dfrac{(\Delta d^{i-1})^T (R^{i-1} - R^i)}{(\Delta d^{i})^T R^{i-1}} \right] - R^i $$E:
$$ w^i = \dfrac{\Delta d^{i-1}}{(\Delta d^{i-1})^T (R^{i-1} - R^i)} $$Então, resolve-se: $ \Delta d^i = H_s^i \left[ F - P(d^i) \right]$
E, atualiza-se a solução com: $ d^{i+1} = d^i + \Delta d^i $
INÍCIO:Definir a tolerância ($tol = 10^{-3}$), $i = 0$, $max_{iter} = 20$ e estimar $d = d^0$.
Calcular a matriz Jacobiana, ou rigidez tangente $ K_T^i $:
Grafique a curva força-deslocamento usando Newton-Raphson, através
do aumento do deslocamento $ u_2 $ de 0 até 0,9 com 9 incrementos,
para as mesmas molas não lineares em série:
Rigidez das molas:
$$ k_1 = 50 + 500u $$ $$ k_2 = 100 + 200u $$Equações governantes:
$$ \begin{cases} 300u_1^2 + 400u_1u_2 - 200u_2^2 + 150u_1 - 100 u_2 = 0 \\ 200u_1^2 - 400u_1u_2 + 200u_2^2 - 100u_1 + 100 u_2 = 100 \end{cases} $$Equação governante (equação escalar):
$$ \iiint_{\Omega} \varepsilon(\overline{u})^T \sigma d\Omega = \iint_{\Gamma_s} \overline{u}^T f^{\Gamma} d\Gamma + \iiint_{\Omega} \overline{u}^T f^b d\Omega $$Substituindo $ \overline{u} = N \overline{d} $ e $ \varepsilon(\overline{u}) = B \overline{d} $, e isolando $ \overline{d} $:
$$ \overline{d}^T \left( \underbrace{\iiint_{\Omega} B^T \sigma d\Omega}_{P(d)} = \underbrace{\iint_{\Gamma_s} N^T f^{\Gamma} d\Gamma + \iiint_{\Omega} N^T f^b d\Omega}_F \right)$$O resíduo é:
$$ R = F - P(d) $$Material elastico linear:
$$ \sigma = D \varepsilon = D B d $$ $$ K_T = \dfrac{\partial P(d)}{\partial d} = \iiint_\Omega B^T D B d\Omega $$Constantes do material:
$ E = 100 $ MPa
$ m = 40 $
$ A = 10^{-4} \ m^2 $
Relação tensão deformação da barra de borracha:
$$ \sigma = E tan^{-1}(m \varepsilon) $$Forma fraca discreta: $ \overline{d}^T \int_0^L B^T \sigma A dx = \overline{d}^T F $
Sendo: $ B = \dfrac{1}{L} \left[ -1 \quad 1 \right] $ (barra)
Ou: $ B = \dfrac{1}{L} $ (restingido em $d_1$)
O resíduo é: $R = F - \int_0^L \dfrac{\sigma A}{L} dx $
ou seja: $ R = F - P(d) A $
Jacobiano: $ \dfrac{dP}{dd} = \dfrac{d \sigma(d)}{dd} A = \dfrac{d\sigma}{d\varepsilon} \dfrac{d\varepsilon}{dd} A = \dfrac{1}{L} m A E \left( \dfrac{1}{1 + m^2 \varepsilon^2} \right)$
Sendo: $ \dfrac{d\sigma}{d\varepsilon} = E m \left( \dfrac{1}{1 + m^2 \varepsilon^2} \right) $ e: $ \dfrac{d\varepsilon}{dd} = \dfrac{1}{L}$*
Da relação tensão-deformação, pode-se escrever: $ \varepsilon = \dfrac{1}{m} tan \left(\dfrac{\sigma}{E}\right) $
Sabendo-se que: $1 + tan^2(u) = \dfrac{1}{cos^2(u)}$
Equação de Newton-Raphson: $ \left[ \dfrac{1}{L} m A E cos^2 \left( \dfrac{\sigma^k}{E} \right) \right] \Delta d^k = F - \sigma^k A$
Estimador inicial: $ d^0 = 0 $
Iteração 1:
$$ \left[ \dfrac{1}{L} m A E cos^2 \left( \dfrac{\sigma^0}{E} \right) \right] \Delta d^0 = F - \sigma^0 A $$Iteração 2:
$$ \left[ \dfrac{1}{L} m A E cos^2 \left( \dfrac{\sigma^1}{E} \right) \right] \Delta d^1 = F - \sigma^1 A $$Procedimentos de Controle de deslocamento x Controle de força:
Distorções na malha:
Seja a barra da figura abaixo e sabendo que o módulo de elasticidade varia com a deformação:
$$ \sigma = E(u) \varepsilon (u) \quad \varepsilon (u) = \dfrac{du}{dx} \quad E(u) = E_0 \left( 1 - \dfrac{du}{dx} \right)$$Use um elemento para a barra e resolva o deslocamento da ponta da barra usando força incremental com 10 incrementos iguais.
Use $ E_0 = 1,0 GPa $, $ A = 10^{-4} $ e $ F = 25 kN $ e grafique a curva força x deslocamento.
A barra uniforme da figura abaixo apresenta comportamento elastoplástico conforme figura. A deformação plástica inicia em $ \sigma_y = 400 MPa $. Na região elástica $ E = 200 GPa $ e na plástica $ E_T = 20 GPa $. A barra tem $ A = 2e10^{-4} m^2 $ e $ L = 1,0 m $.
Calcule o deslocamento na ponta da barra quando uma força de $ F = 50 kN $ é aplicada na extremidade.
Grafique a curva força x deslocamento e adote relação deslocamento-deformação linear.
Em materiais elásticos, a densidade de energia de deformação $ W $ existe, tal que, diferenciando-se a densidade de energia de deformação em relação às deformações adequadas, obtém-se as relacionadas tensões, por exemplo*:
$$ \textbf{S} = \dfrac{\partial W}{\partial \textbf{E}} $$Ou seja, é necessário, com essa formulação, expressar $ W $ em função de $ E $ e, no caso, manter a relação elástica linear**.
Para tal, pode-se utilizar o modelo de St. Venant-Kirchhoff***:
$$ W = \dfrac{1}{2} \textbf{E} : \textbf{D} : \textbf{E} $$O tensor constitutivo de 4 ordem para materiais isotrópicos é:
$$ D_{ijkl} = \lambda \delta_{ij} \delta_{kl} + \mu (\delta_{ik} \delta_{jl} + \delta_{il} \delta_{jk}) $$ou
$$ \textbf{D} = \lambda \textbf{i} \otimes \textbf{i} + 2 \mu \textbf{I} $$E as constantes de Lamé:
$$ \lambda = \dfrac{\nu E}{(1 + \nu)(1 - 2\nu)} \quad \mu \equiv G = \dfrac{E}{2(1 + \nu)} $$Portanto, para o modelo de St. Venant-Kirchhoff:
As condições de contorno podem ser definidas como:
O objetivo é minimizar o potencial de energia para atingir o equilíbrio*.
$$ \Pi = \Pi^{int} + \Pi^{ext} $$ $$ \Pi = \iint_{\Omega_0} W d\Omega - \iint_{\Omega_0} \textbf{u}^T \textbf{f}^b d\Omega - \int_{\Gamma^S_0} \textbf{u}^T \textbf{t} $$Para tal, deve-se encontrar um $ \textbf{u} $ que minimize esse potencial de energia**:
Variação da energia potencial (derivada direcional):
$$ \bar{\Pi}(\textbf{u},\bar{\textbf{u}}) = \dfrac{d}{d\tau} \Pi(\textbf{u} + \tau \bar{\textbf{u}}) \Biggr\rvert_{\tau=0} $$Exemplo unidimensional:
Usando o método de Newton-Raphson com força incremental:
seja um sistema estático com $ N $ passos de carga, sendo $ n $ o passo atual da carga $ t $.
Assumindo que a solução convergiu em $ ^{n-1}t_k $ com $ k $ iterações, o objetivo é encontrar o equilíbrio do estado $ ^{n}t_{i} $, com $ i = 0 ... k $
Na formulação Total Lagrangiana:
Substituindo a variação da energia na deformação:
$$ \iint_{\Omega_0} \textbf{S} : \bar{\textbf{E}} d\Omega = \iint_{\Omega_0} \bar{\textbf{u}}^T \textbf{f}^b d\Omega + \int_{\Gamma_o^S} \bar{\textbf{u}}^T \textbf{t} d\Gamma $$Expressando a variação de deformações:
$$ \textbf{E}(\textbf{u}) = \dfrac{1}{2} \left( \textbf{C} - \textbf{I} \right) = \dfrac{1}{2} \left( \nabla_0 \textbf{u} + \nabla_0 \textbf{u}^T + \nabla_0 \textbf{u}^T \nabla_0 \textbf{u} \right)$$ $$ \bar{\textbf{E}}(\textbf{u},\bar{\textbf{u}}) = \dfrac{d}{d \tau} \textbf{E} ( \textbf{u} + \tau \bar{\textbf{u}} ) \biggr\rvert_{\tau=0} = \dfrac{1}{2} \left( \nabla_0 \bar{\textbf{u}} + \nabla_0 \bar{\textbf{u}}^T + \nabla_0 \bar{\textbf{u}}^T \nabla_0 \textbf{u} + \nabla_0 \textbf{u}^T \nabla_0 \bar{\textbf{u}} \right)$$ $$ \therefore \bar{\textbf{E}}(\textbf{u},\bar{\textbf{u}}) = \dfrac{1}{2} \left( \textbf{F}^T \nabla_0 \bar{\textbf{u}} + \nabla_0 \bar{\textbf{u}}^T \textbf{F} \right)$$Retornando à equação variacional e chamando de:
$$ \underbrace{\iint_{\Omega_0} \textbf{S} : \bar{\textbf{E}} d\Omega}_{a(\textbf{u},\bar{\textbf{u}})} = \underbrace{\iint_{\Omega_0} \bar{\textbf{u}}^T \textbf{f}^b d\Omega + \int_{\Gamma_o^S} \bar{\textbf{u}}^T \textbf{t} d\Gamma}_{\ell(\bar{\textbf{u}})} $$Sendo $ a(\textbf{u},\bar{\textbf{u}}) $ a forma de energia e $ \ell(\bar{\textbf{u}}) $ a forma de carga.
$$ a(\textbf{u},\bar{\textbf{u}}) = \ell(\bar{\textbf{u}}) $$Resíduo:
$$ R = a(\textbf{u}, \bar{\textbf{u}}) - \ell(\bar{\textbf{u}}) $$O objetivo é linearizar $ R $ na direção de $ \Delta \textbf{u} $:
Que, basicamente, é o método de Newton-Raphson:
$$ \left[ \dfrac{\partial R^k}{\partial \textbf{u}} \right]^T \Delta \textbf{u} = - R^k$$E o estado atualizado:
$$ \textbf{u}^{k+1} = \textbf{u}^k + \Delta \textbf{u}^k $$ $$ \textbf{x}^{k+1} = \textbf{X} + \textbf{u}^{k+1} $$Sabe-se como calcular $ R $, e como variar $ R $ em $ \textbf{u} $?
$$ \dfrac{\partial}{\partial \textbf{u}}[R] = \dfrac{\partial}{\partial \textbf{u}}[a(\textbf{u}, \bar{\textbf{u}}) - \ell(\bar{\textbf{u}})] $$Note que o termo $ \ell(\bar{\textbf{u}}) $ desaparece caso não se considere a carga dependente do deslocamento*, ou seja:
Linearização da energia:
$$ L[a(\textbf{u}, \bar{\textbf{u}})] = L \left[ \iint_{\Omega^0} \textbf{S} : \bar{\textbf{E}} d\Omega \right] = \iint_{\Omega_0} \left[ \Delta \textbf{S}:\bar{\textbf{E}} + \textbf{S} : \Delta \bar{\textbf{E}} \right] d\Omega $$Incremento de Tensões (material de St. Venant-Kirchhoff):
$$ \Delta \textbf{S} = \dfrac{\partial S}{\partial E} : \Delta \textbf{E} = \textbf{D} : \Delta \textbf{E} $$Incremento de deformações (deformação de Green-Lagrange):
$$ \Delta \textbf{E} = \dfrac{1}{2}(\Delta \textbf{F}^T \textbf{F} + \textbf{F}^T \Delta \textbf{F}) $$ $$ \Delta \textbf{F} = \Delta \left( \dfrac{\partial \textbf{x}}{\partial \textbf{X}} \right) = \Delta \left( \dfrac{\partial (\textbf{X} + \textbf{u})}{\partial \textbf{X}} \right) = \dfrac{\partial \textbf{u}}{\partial \textbf{X}} = \nabla_0 \Delta \textbf{u} $$Continuação, incremento de deformações*:
$$ \Delta \textbf{E} = \dfrac{1}{2}(\Delta \textbf{F}^T \textbf{F} + \textbf{F}^T \Delta \textbf{F}) = \dfrac{1}{2}(\nabla_0 \Delta \textbf{u}^T \textbf{F} + \textbf{F}^T \nabla_0 \Delta \textbf{u})$$Variação do incremento de deformação**:
$$ \Delta \bar{\textbf{E}} = \Delta \left[ \dfrac{1}{2} \left( \textbf{F}^T \nabla_0 \bar{\textbf{u}} + \nabla_0 \bar{\textbf{u}}^T \textbf{F} \right) \right] = \dfrac{1}{2} \left( \Delta\textbf{F}^T \nabla_0 \bar{\textbf{u}} + \nabla_0 \bar{\textbf{u}}^T \Delta\textbf{F} \right) $$ $$ \therefore \Delta \bar{\textbf{E}} = \dfrac{1}{2} \left( \nabla_0 \Delta \textbf{u}^T \nabla_0 \bar{\textbf{u}} + \nabla_0 \bar{\textbf{u}}^T \nabla_0 \Delta \textbf{u} \right)$$Energia linearizada***:
$$ L[a(\textbf{u}, \bar{\textbf{u}})] = \iint_{\Omega^0} \left[ \bar{\textbf{E}} : \textbf{D} : \Delta \textbf{E} + \textbf{S} : \Delta \bar{\textbf{E}} \right] d\Omega \equiv a^{*}(\textbf{u} ; \Delta \textbf{u}, \bar{\textbf{u}}) $$Iteração de Newtow-Raphson com força incremental:
Quem são $ \left[ ^n\textbf{K}^k_T \right] $ e ${ ^n\textbf{R}^k } $?
Seja a barra da figura abaixo, use um elemento para a barra e resolva o deslocamento da ponta da barra usando a formulação total lagrangiana.
Use $ E_0 = 200 Pa $, $ A = 1,0 m^2 $ e $ F = 100 kN $.
Resolver na mão até a linearização.
A configuração atual (deformada) é a referência.
Quais medidas de tensão e deformação devem ser utilizadas?
A equação variacional da formulação Lagrangiana Atualizada será derivada da formulação Lagrangiana Total.
A tensão de Cauchy se relaciona com o segundo tensor de Piola-Kirchhoff na forma:
$$ \boldsymbol{\sigma} = \dfrac{1}{J} \textbf{F} \textbf{S} \textbf{F}^T $$ $$ \textbf{S} = J \textbf{F}^{-1} \boldsymbol{\sigma} (\textbf{F}^{-1})^T $$A variação da deformação Lagrangiana é (definido anteriormente), e multiplicando corretamente por $ \textbf{F}^T $ e $ \textbf{F} $:
$$ \bar{\textbf{E}}(\textbf{u},\bar{\textbf{u}}) = \dfrac{1}{2} \left( \textbf{F}^T \nabla_0 \bar{\textbf{u}} + \nabla_0 \bar{\textbf{u}}^T \textbf{F} \right) = \dfrac{1}{2} \textbf{F}^T \left( (\textbf{F}^{-1})^T \nabla_0 \bar{\textbf{u}}^T + \nabla_0 \bar{\textbf{u}} \textbf{F}^{-1} \right) \textbf{F} $$ $$ \therefore \bar{\textbf{E}}(\textbf{u},\bar{\textbf{u}}) = \textbf{F}^T \bar{\boldsymbol{\varepsilon}} \textbf{F} \quad \text{ou} \quad \bar{\boldsymbol{\varepsilon}} = (\textbf{F}^{-1})^T \bar{\textbf{E}} \textbf{F}^{-1}$$De forma similar:
$$ \Delta \textbf{E}(\textbf{u},\bar{\textbf{u}}) = \textbf{F}^T \Delta \boldsymbol{\varepsilon} \textbf{F} \quad \text{com:} \quad \Delta \boldsymbol{\varepsilon} = \dfrac{1}{2} \left( \dfrac{\partial \Delta \textbf{u}}{\partial \textbf{x}}^T + \dfrac{\partial \Delta \textbf{u}}{\partial \textbf{x}} \right) $$A forma de energia é transformada, então:
$$ \iint_{\Omega_0} \textbf{S} : \bar{\textbf{E}} d\Omega = \iint_{\Omega_0} J \textbf{F}^{-1} \boldsymbol{\sigma} (\textbf{F}^{-1})^T : \textbf{F}^T \bar{\boldsymbol{\varepsilon}} \textbf{F} d\Omega = \iint_{\Omega_0} \boldsymbol{\sigma} : \bar{\boldsymbol{\varepsilon}} J d\Omega = \iint_{\Omega_X} \boldsymbol{\sigma} : \bar{\boldsymbol{\varepsilon}} d\Omega $$O que demonstra que as formas material e espacial são matematicamente equivalentes.
$$ \therefore a_X(\textbf{u}, \bar{\textbf{u}}) = \iint_{\Omega_X} \boldsymbol{\sigma} : \bar{\boldsymbol{\varepsilon}} d\Omega $$O que acontece com o termo de carga $ \ell(\bar{\textbf{u}}) $?
A linearização de $ a_X(\textbf{u}, \bar{\textbf{u}}) $ é complexa pois não se conhece a configuração atual (deformada é função de $ \textbf{u} $).
De maneira similar a forma de energia, pode-se converter a forma de energia lineariza da formulação Lagrangiana total, sendo essa:
$$ a^{*}(\textbf{u} ; \Delta \textbf{u}, \bar{\textbf{u}}) = \iint_{\Omega^0} \left[ \bar{\textbf{E}} : \textbf{D} : \Delta \textbf{E} + \textbf{S} : \Delta \bar{\textbf{E}} \right] d\Omega $$O termo de rigidez inicial convertido:
$$ \textbf{S} : \Delta \bar{\textbf{E}} = J \textbf{F}^{-1} \boldsymbol{\sigma} (\textbf{F}^{-1})^T : \dfrac{1}{2} \left( \nabla_0 \Delta \textbf{u}^T \nabla_0 \bar{\textbf{u}} + \nabla_0 \bar{\textbf{u}}^T \nabla_0 \Delta \textbf{u} \right) $$ $$ = J F^{-1}_{ik} \sigma_{kl} F^{-1}_{jl} \dfrac{1}{2} \left( \dfrac{\partial \bar{u}_m}{\partial X_i} \dfrac{\partial \Delta u_m}{\partial X_j} + \dfrac{\partial \Delta u_m}{\partial X_i} \dfrac{\partial \bar{u}_m}{\partial X_j} \right) \equiv J \sigma_{kl} \underbrace{\dfrac{1}{2} \left( \dfrac{\partial \bar{u}_m}{\partial x_k} \dfrac{\partial \Delta u_m}{\partial x_l} + \dfrac{\partial \Delta u_m}{\partial x_k} \dfrac{\partial \bar{u}_m}{\partial x_l} \right)}_{\boldsymbol{\eta} (\Delta \textbf{u}, \bar{\textbf{u}})}$$Ou seja, o termo de rigidez inicial:
$$ \textbf{S} : \Delta \bar{\textbf{E}} = J \boldsymbol{\sigma} : \boldsymbol{\eta}(\Delta \textbf{u}, \bar{\textbf{u}}) $$O termo de rigidez tangente convertido:
$$ \bar{\textbf{E}} : \textbf{D} : \Delta \textbf{E} = (\textbf{F}^T \bar{\boldsymbol{\varepsilon}} \textbf{F}) : \textbf{D} : (\textbf{F}^T \Delta \boldsymbol{\varepsilon} \textbf{F}) = F_{ki} \bar{\varepsilon}_{kl} F_{lj} D_{ijmn} F_{pm} \Delta \varepsilon_{pq} F_{qn}$$ $$ = J \bar{\varepsilon}_{kl} \underbrace{\left[ \dfrac{1}{J} F_{ki} F_{lj} D_{ijmn} F_{pm} F_{qn} \right]}_{\text{Tensor constitutivo espacial de $4^a$ ordem}} \Delta \varepsilon_{pq} $$Ou seja, o termo de rigidez tangente:
$$ \bar{\textbf{E}} : \textbf{D} : \Delta \textbf{E} = J \bar{\boldsymbol{\varepsilon}} : \textbf{c} : \Delta \boldsymbol{\varepsilon}$$Sendo: $ c_{ijkl} = \dfrac{1}{J} F_{ir} F_{js} F_{km} F_{ln} D_{rsmn} $
Portanto a forma linearizada da formulação Lagrangiana atualizada:
$$ a^{*} (\textbf{u} ; \Delta \textbf{u}, \bar{\textbf{u}}) = \iint_{\Omega^0} \left[ \bar{\boldsymbol{\varepsilon}} : \textbf{c} : \Delta \boldsymbol{\varepsilon} + \boldsymbol{\sigma} : \boldsymbol{\eta} (\Delta \textbf{u}, \bar{\textbf{u}}) \right] J d\Omega $$ $$ a^{*}_X (\textbf{u} ; \Delta \textbf{u}, \bar{\textbf{u}}) = \iint_{\Omega^X} \left[ \bar{\boldsymbol{\varepsilon}} : \textbf{c} : \Delta \boldsymbol{\varepsilon} + \boldsymbol{\sigma} : \boldsymbol{\eta} (\Delta \textbf{u}, \bar{\textbf{u}}) \right] d\Omega$$Iteração de Newton-Raphson:
$$ a^{*} (^n\textbf{u}^k ; \Delta \textbf{u}^k, \bar{\textbf{u}}) = \ell(\bar{\textbf{u}}) - a(^n\textbf{u}^k, \bar{\textbf{u}}) $$Observações:
Sendo o material de St. Venanr-Kirchhoff:
$$ \textbf{D} = \lambda \textbf{i} \otimes \textbf{i} + 2 \mu \textbf{I} $$ou
$$ D_{ijkl} = \lambda \delta_{ij} \delta_{kl} + \mu (\delta_{ik} \delta_{jl} + \delta_{il} \delta_{jk}) $$Utilizando a relação com o tensor de deformação esquerdo de Cauchy-Green $ \text{G} = \textbf{F}\textbf{F}^T $, chega-se a:
$$ c_{ijkl} = \dfrac{1}{J} \left[ \lambda G_{ij} G_{kl} + \mu (G_{ik} G_{jl} + G_{il} G_{jk}) \right]$$Observações:
Seja a barra da figura abaixo, use um elemento para a barra e resolva o deslocamento da ponta da barra usando a formulação total lagrangiana.
Use $ E_0 = 200 Pa $, $ A = 1,0 m^2 $ e $ F = 100 kN $.
Resolver na mão até a linearização.
Conceitos Iniciais:
Inicialmente será discutido o elemento do estado plano de deformação, quadrilateral de 4 nós, utilizando a formulação lagrangiana total.
AMBOS gradientes de deslocamento e de deformação são assimétricos!
Para o material de St. Venant-Kirchhoff:
$$ \textbf{D} = \lambda \textbf{i} \otimes \textbf{i} + 2 \mu \textbf{I} = \left[ \begin{array}{ccc} \lambda + 2 \mu & \lambda & 0 \\ \lambda & \lambda + 2 \mu & 0 \\ 0 & 0 & \mu \end{array} \right]$$Embora $\textbf(E)$ seja não linear, $\bar{\textbf{E}}$ é linear
$$ \bar{\textbf{E}} = \dfrac{1}{2} \left( \textbf{F}^T \nabla_0 \bar{\textbf{u}} + \nabla_0 \bar{\textbf{u}}^T \textbf{F} \right) \quad \longrightarrow \quad \bar{\textbf{E}} = \textbf{B}_{NL} \bar{\textbf{u}}$$$$ \textbf{B}_{NL} = \left[ \begin{array}{cccccccc} F_{11}N_{1,1} & F_{21}N_{1,1} & F_{11}N_{2,1} & F_{21}N_{2,1} & F_{11}N_{3,1} & F_{21}N_{3,1} & F_{11}N_{4,1} & F_{21}N_{4,1} \\ F_{12}N_{1,2} & F_{22}N_{1,2} & F_{12}N_{2,2} & F_{22}N_{2,2} & F_{12}N_{3,2} & F_{22}N_{3,2} & F_{12}N_{4,2} & F_{22}N_{4,2} \\ {F_{12}N_{1,1} + \\ + F_{11}N_{1,2}} & {F_{21}N_{1,2} + \\ + F_{22}N_{1,1}} & {F_{12}N_{2,1} + \\ + F_{11}N_{2,2}} & {F_{21}N_{2,2} + \\ + F_{22}N_{2,1}} & {F_{12}N_{3,1} + \\ + F_{11}N_{3,2}} & {F_{21}N_{3,2} + \\ + F_{22}N_{3,1}} & {F_{12}N_{4,1} + \\ + F_{11}N_{4,2}} & {F_{21}N_{4,2} + \\ + F_{22}N_{4,1}} \end{array} \right] $$
$$ \bar{\textbf{u}} = \{\bar{u}_{11} \ \bar{u}_{12} \ \bar{u}_{21} \ \bar{u}_{22} \ \bar{u}_{31} \ \bar{u}_{32} \ \bar{u}_{41} \ \bar{u}_{42}\}^T $$Sendo:
$$ \textbf{S}_{\oslash} = \left[ \begin{array}{cccc} S_{11} & S_{12} & 0 & 0 \\ S_{21} & S_{22} & 0 & 0 \\ 0 & 0 & S_{11} & S_{12} \\ 0 & 0 & S_{21} & S_{22} \end{array} \right] $$ $$ \textbf{B}_{L} = \left[ \begin{array}{cccccccc} N_{1,1} & 0 & N_{2,1} & 0 & N_{3,1} & 0 & N_{4,1} & 0 \\ N_{1,2} & 0 & N_{2,2} & 0 & N_{3,2} & 0 & N_{4,2} & 0 \\ 0 & N_{1,1} & 0 & N_{2,1} & 0 & N_{3,1} & 0 & N_{4,1} \\ 0 & N_{1,2} & 0 & N_{2,2} & 0 & N_{3,2} & 0 & N_{4,2} \end{array} \right] $$Grande deformação de uma viga em balanço.
Dados:
Resolver usando a formulação Lagrangiana Total e o método de Newton-Raphson.
Usar elemento do estado plano de tensões e elemento de viga de Euler-Bernoulli.
Graficar a deformada da viga a cada incremento de carga, a variação dos deslocamentos horizontal e vertical e a rotação na extremidade da viga.
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